SEXTA HORA - HORAS DA PAIXÃO - SEGUNDA HORA DE AGONIA NO HORTO DO GETSÊMANI


REZE COM O VÍDEO



ORAÇÃO DE PREPARAÇÃO PARA AS TRÊS HORAS DE AGONIA NO HORTO DO GETSEMANI


Ó meu Jesus, Divino Redentor, leva-me Contigo e com os Teus três caros Apóstolos, para assistir à Tua agonia no Horto do Getsêmani. Advertido pela doce repreensão que Tu deste a Pedro e aos outros discípulos adormecidos, quero vigiar, ao menos, uma hora Contigo no Getsêmani; quero sentir ao menos uma dilaceração do Teu Coração agonizante, um hálito da Tua respiração aflita. Quero fixar o meu olhar sobre o Teu rosto divino e contemplar como empalidece, perturba-se, angustia-se e se curva até ao chão.

Ó meu Jesus sofredor, vejo, agora, como a Tua pessoa vacila de um lado para outro e por fim cai; como as Tuas mãos endurecidas se entrelaçam. Começo a ouvir os gemidos, os gritos de amor e de dor incompreensíveis que elevas ao Céu.

Ó meu Jesus agonizante no Horto do Getsêmani, nesta hora em que Te faço companhia, faz correr sobre mim um rio, uma aspersão daquele adorável sangue que corre, como torrentes, de todos os Teus membros adoráveis.

Ó rio do sangue preciosíssimo do meu Sumo Bem, que agonizas por mim, que eu te sorva, te beba até à última gota, e contigo aspire e beba um gole, ao menos, do cálice amargo do Dileto, e sinta dentro de mim as dores do Seu Divino Coração; antes, sinta partir-se o meu coração pelo arrependimento de ter ofendido o meu Senhor, que por mim passa por uma agonia de morte.

Ah, meu Jesus! Dá-me a graça, ajuda-me a sofrer, a suspirar e a chorar Contigo, ao menos uma só hora no Jardim das Oliveiras!

Ó Maria, Mãe Dolorosa, faz-me sentir a compaixão do teu coração trespassado por Jesus agonizante no Getsêmani. Amém.

SEXTA HORA

Das 10 às 11 da noite

A Segunda Hora de Agonia no Horto do Getsêmani

Ó meu amável Jesus, já passou uma hora desde que chegaste a este Horto. O amor adquiriu a primazia sobre tudo, fazendo-Te sofrer, ao mesmo tempo, tudo aquilo que os algozes Te farão sofrer durante toda a Tua dolorosa Paixão. O amor, supre e faz com que sofras o que eles não conseguem fazer, no mais profundo de Tua divina Pessoa.

Ó meu Jesus, vejo que os Teus passos são vacilantes; no entanto, queres caminhar. Diz-me, ó meu Bem, aonde queres ir? Ah, queres ir encontrar os Teus amados discípulos. Também quero acompanhar-Te para Te amparar, se vacilares.

Mas, ó meu Jesus, há outra amargura para o Teu Coração: Teus discípulos já dormem, e Tu, sempre piedoso, chama-os, acorda-os e, com amor totalmente paternal, admoesta-os e lhes recomenda a vigília e a oração. E regressas ao Horto; mas trazes Contigo outra ferida no coração. Nela vejo, ó meu amor, todas as feridas que Te causam as almas a Ti consagradas que, quer por tentação, por estado de ânimo ou por escassez de mortificação, em vez de se unirem a Ti, de vigiar e de rezar, entregam-se a si mesmas e, sonolentas, em vez de progredir no amor e na união Contigo, recuam. Quanta compaixão tenho de Ti, ó Amor apaixonado, e reparo todas as ingratidões dos Teus seguidores mais leais. Estas são as ofensas que mais entristecem o Teu adorável Coração; a Tua amargura é tanta que Te faz delirar.

Mas, ó amor sem limites, o Teu sangue que já ferve nas tuas veias, tudo vence e tudo esquece. Vejo-Te prostrado no chão enquanto rezas; Te ofereces a ti mesmo, reparas e em tudo procuras glorificar o Pai pelas ofensas que as criaturas fizeram contra Ele. Ó meu Jesus, também eu me prostro Contigo e quero fazer aquilo que Tu fazes.

Todavia, ó Jesus, delícia do meu coração, vejo que a multidão de todos os nossos pecados, as nossas misérias, nossas fraquezas, nossos maiores crimes, nossas ingratidões mais obscuras, vão ao Teu encontro, caem sobre Ti, esmagam-Te e Te ferem. E Tu, o que fazes? O sangue que ferve em Tuas veias, enfrenta todas essas ofensas, se rompe e, a grandes jatos, sai, molha-Te inteiro, escorre ao chão; Tu dás sangue em troca de ofensas e vida em troca de morte. Ó Amor, a que condições vejo-Te reduzido! Já expiras. Ó meu Bem, minha doce Vida, não morras! Levanta o rosto desta terra que molhaste com o Teu santíssimo sangue!

Vem aos meus braços! Faz com que eu morra no Teu lugar! Mas ouço a voz trêmula e agonizante de Jesus que diz: “Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice; porém, que não se faça a Minha vontade, mas a Tua.”

É já a segunda vez que ouço isto do meu Jesus. Mas o que me fazes compreender com este “Pai, se é possível, afasta de mim este cálice”? Ó Jesus, todas as rebeliões das criaturas vão ao Teu encontro; Tu vês que aquele “Fiat Voluntas tua”, aquele “Seja feita a Tua Vontade”, que deveria ser a vida de cada criatura, é rejeitado por quase todas elas, e em vez de encontrarem a vida, acham a morte. E Tu, desejando dar a vida a todos e fazer uma solene reparação ao Pai pelas rebeliões das criaturas, repetes uma terceira vez: “Pai, se é possível, afasta de Mim este cálice; que é ver as almas, subtraindo-se à Nossa Vontade, se perderem. Este cálice é muito amargo para Mim; porém, que não se faça a Minha Vontade, mas a Tua.”

Mas enquanto o dizes, a Tua amargura é tanta que Te reduzes ao extremo, agonizas e estás prestes a dar o último respiro. Ó meu Jesus, meu Bem, uma vez que Te encontras em meus braços, também eu quero unir-me a Ti, desejo reparar-Te e compadecer-Me de Ti por todos os erros e pecados que se cometem contra a Tua santíssima Vontade, e ao mesmo tempo pedir-Te que em tudo eu faça sempre a Tua Vontade.

A Tua Vontade seja a minha respiração, o meu ar; a Tua Vontade seja a minha palpitação, o meu coração, o meu pensamento, a minha vida e a minha morte. Mas, por favor, não morras! Aonde irei sem Ti? A quem irei? Quem me ajudará? Tudo terminará para mim! Por favor, não me deixes, preserva-me Contigo como Tu quiseres, mas conserva-me ao Teu lado, sempre Contigo! Não aconteça que, nem por um instante, eu me separe de Ti! Pelo contrário, permita-me consolar-Te, reparar-Te e compadecer-me de Ti por todos, porque vejo que todos os pecados, quaisquer que sejam, pesam em Teus ombros.

Por isso, meu Amor, beijo a Tua santíssima cabeça. Mas o que vejo? Todos os maus pensamentos; sentes desprezo por eles. Para a Tua sacratíssima cabeça, cada pensamento negativo é um espinho que Te fere intensamente. Ah, não é necessário a coroa de espinhos com que os judeus Te coroarão!

Quantas coroas de espinho põem na Tua adorável cabeça, os pensamentos malignos das criaturas, a tal ponto que o sangue Te escorre de todas as partes, da testa e dos cabelos! Jesus, tenho compaixão de Ti! Gostaria de coroar-Te com outras tantas coroas de glória e, para aliviar-Te, ofereço-Te todas as inteligências angélicas e a Tua própria inteligência, para propiciar-Te um compadecimento e uma reparação por todos.

Ó Jesus, beijo os Teus olhos piedosos e neles entrevejo todos os olhares malignos das criaturas, que fazem escorrer lágrimas de sangue por Teu rosto. Tenho piedade de Ti! Gostaria de suavizar Tua vista, colocando à Tua frente todos os prazeres que se podem encontrar no Céu e na terra, com a Tua união de amor.

Jesus, meu Bem, beijo os Teus santos ouvidos. Mas o que ouço? Ouço neles o eco das blasfêmias horrendas, os gritos de vingança e de maledicência. Não há voz que não ressoe nos Teus castíssimos ouvidos. Ó Amor insaciável, tenho compaixão de Ti e desejo consolar-Te, fazendo ressoar neles todas as harmonias do Céu, a voz dulcíssima de Tua querida Mãe, as palavras inflamadas de Madalena e de todas as almas que Te amam.

Jesus, minha vida, quero beijar ardentemente o Teu rosto, cuja beleza não há igual. Este é o rosto que os Anjos desejam contemplar avidamente, seduzidos por tanta beleza. Contudo, as criaturas desfiguram-no com escarros, maltratam-no com bofetões e pisam sobre ele. Meu Amor, que ousadia! Eu queria gritar tanto a ponto de fazê-los fugir! Tenho compaixão de Ti, e para reparar estes ultrajes, vou à santíssima Trindade para pedir o beijo do Pai e do Espírito Santo, as carícias divinas das Suas mãos criadoras. Volto-me também à Mãe celeste, para que me dê os seus beijos, as carícias de suas mãos maternas, as suas adorações profundas e Te ofereço tudo, para Te reparar das ofensas que se fazem ao Teu santíssimo rosto.

Meu doce Bem, beijo a Tua dulcíssima boca, amargurada por blasfêmias horríveis, pela náusea da embriaguez e da gula, por diálogos obscenos, orações mal recitadas, ensinamentos negativos e por tudo o que o homem faz de mal com a sua língua. Jesus, tenho compaixão de Ti e quero aliviar a Tua Boca com a oferta de todos os louvores angélicos e o bom uso que fazem da língua tantos cristãos santos.

Meu Amor oprimido, beijo o Teu pescoço e vejo que está envolvido por cordas e correntes, pelos ataques e pecados das criaturas. Compadeço-me de Ti e, para Te aliviar, ofereço-Te a união indissolúvel das Pessoas Divinas. E fundindo-me nesta união, estendo os meus braços e, formando uma suave cadeia de amor à volta de Teu pescoço, quero afastar-Te das cordas dos ataques que quase Te sufocam; e, para Te consolar, aperto-Te contra o meu peito.

Fortaleza divina, beijo os Teus santíssimos ombros. Vejo-os dilacerados e a carne arrancada quase em pedaços, pelos escândalos e os maus exemplos das criaturas. Tenho compaixão de Ti e, para animar-Te, ofereço-Te os santíssimos exemplos da Mãe e Rainha e aqueles de todos os santos; e eu, ó meu Jesus, beijando suavemente cada uma destas chagas, nelas quero encerrar as almas que, por causa dos contínuos escândalos, foram arrancadas do Teu Coração e, assim, reforçar a carne na Tua santíssima Humanidade.

Meu Jesus ofegante, beijo o Teu peito, que vejo ferido pela insensibilidade, frieza, indiferença e ingratidão das criaturas. Tenho pena de Ti e, para Te consolar, ofereço-Te o amor recíproco do Pai e do Espírito Santo, a perfeita correspondência das três Pessoas Divinas. Ó meu Jesus, mergulhando no Teu amor, quero reparar-Te para afastar os novos golpes que as criaturas Te lançam com os seus pecados. E, tomando o Teu amor, desejo feri-las com ele, para que não ousem mais ofender-Te. Quero derramá-lo em Teu peito para aliviar-Te e curar-Te.

Meu Jesus, beijo as Tuas mãos criadoras. Vejo todas as más ações das criaturas que, como outros tantos pregos, trespassam as Tuas santíssimas mãos; assim, não és furado com três cravos, como na cruz, mas com tantos pregos por quantas obras más cometem as criaturas. Tenho compaixão de Ti e, para Te aliviar, ofereço-Te todas as obras santas, a coragem dos mártires na entrega do próprio sangue e da vida por amor a Ti. Enfim, ó meu Jesus, gostaria de Te oferecer todas as obras boas para tirar de Ti os inúmeros pregos das obras más.

Ó Jesus, beijo os Teus santíssimos pés, sempre incansáveis em busca de almas; neles envolves todos os passos das criaturas, mas percebes que muitas delas escapam e gostaria de detê-las. A cada um de seus passos errados, sentes que Te cravam um prego; Tu queres servir-Te dos próprios cravos das criaturas para pregá-las ao Teu amor. Porém, a dor que sentes e o esforço que fazes para pregá-las ao Teu amor são tão grandes que tremes inteiro. Meu Deus e meu Bem, compadeço-me de Ti e, para Te animar, ofereço-Te os passos dos bons religiosos e de todos os fiéis que expõem sua vida para salvar as almas.

Ó Jesus, beijo o Teu Coração. Tu continuas a agonizar não por aquilo que os judeus te farão, mas pela dor que Te causam todas as ofensas das criaturas.

Nessas horas, desejas dar a primazia ao amor; o segundo lugar, a todos os pecados pelos quais expias, reparas e glorificas o Pai e aplacas a Justiça divina; e o terceiro, aos judeus. Assim demonstras que a paixão que os judeus Te farão padecer será apenas a representação da dupla Paixão amarguíssima que Te farão sofrer o amor e o pecado. É por isso que vejo tudo concentrado no Teu Coração: a lança do amor, a lança do pecado, enquanto esperas a terceira: a lança dos judeus. E Teu coração, sufocado pelo amor, padece movimentos violentos, afetos impacientes de amor, desejos que Te consomem e palpitações inflamadas, que desejariam dar vida a cada coração.

E é precisamente ali, no Coração, que sentes toda a dor provocada pelas criaturas as quais, com os seus desejos nocivos, afetos desordenados, palpitações profanadas, em vez de aspirarem ao Teu amor, procuram outros amores. Jesus, como sofres! Vejo-Te desmaiar, coberto pelas ondas das nossas iniquidades.

Tenho compaixão de Ti e quero suavizar a amargura do Teu Coração, triplamente trespassado, oferecendo-Te as doçuras eternas e o amor dulcíssimo da querida Mãe e de todos aqueles que Te amam verdadeiramente.

E agora, ó meu Jesus, faz com que este meu pobre coração tome vida do Teu, a fim de que viva só com o Teu Coração; e, em cada ofensa que receberes, faz com que eu esteja sempre pronto a oferecer-Te alívio, conforto, reparação; constantes atos de amor.

Reflexões e práticas

Na segunda hora de agonia no Getsêmani, diante de Jesus, apresentam-se todos os pecados de todos os tempos, passado, presente e futuro, e Ele assume sobre Si mesmo todos estes pecados, para dar ao Pai a glória completa.

Jesus Cristo expiou, rezou e, no Seu Coração, experimentou todos os nossos estados de ânimo, sem jamais abandonar a oração. E nós, em qualquer estado de ânimo que nos encontremos, frios, insensíveis ou tentados, rezamos sempre? Somos assíduos na oração? Damos a Jesus os sofrimentos da nossa alma como resgate e alívio para poder imitá-Lo em tudo, pensando que cada estado de ânimo é um sofrimento Seu? Como sofrimento de Jesus, devemos colocar-nos ao redor d’Ele para compadecer-nos, aliviá-Lo e, na medida do possível, dizer-lhe: “Sofreste muito! Descansa, pois agora, nós sofreremos em Teu lugar.”

Desanimamos ou ficamos corajosamente perto de Jesus, oferecendo-Lhe tudo o que sofremos para fazer com que Ele encontre em nós a Sua própria Humanidade? Isto é, nos servimos de Humanidade para Jesus? O que é que fazia a Humanidade de Jesus? Glorificava Seu Pai, expiava, implorava a salvação das almas. E nós, em tudo o que realizamos, encerramos em nós mesmos estas três intenções de Jesus, de maneira que podermos dizer: “Temos em nós toda a Humanidade de Jesus Cristo”?

Em nossas escuridões, temos a intenção de fazer refletir nos outros a luz da Verdade? E quando rezamos com fervor, manifestamos a intenção de dissolver o gelo de inúmeros corações endurecidos pela culpa?

Meu Jesus, para compadecer-me de Ti e aliviar-Te do desânimo total em que Te encontras, elevo-me ao Céu e faço minha a Tua própria Divindade e, colocando-a ao Teu redor, desejo afastar de Ti todas as ofensas das criaturas.

Quero oferecer-Te a Tua beleza para afastar de Ti a torpeza do pecado; a Tua santidade, para desviar de Ti o horror de todas aquelas almas que Te fazem experimentar tanta repugnância, porque estão mortas para a graça; Tua paz, para apartar-Te das discórdias, revoltas e perturbações de todas as criaturas; Tuas harmonias, para aliviar o Teu ouvido dos sons de tantas vozes más. Meu Jesus, tenho a intenção de oferecer-Te tantos atos divinos reparadores, por quantas ofensas a Ti dirigidas, como se quisessem Te matar e, com os Teus próprios atos, quero dar-Te vida; e depois, ó meu Jesus, quero lançar Tua Divindade sobre todas as criaturas a fim de que, ao receberem o Teu contato divino, já não se atrevam a ofender-Te. Só assim, ó Jesus, poderei compadecer-me de Ti por todas as ofensas que recebes das criaturas.

Ó Jesus, minha doce Vida, que as minhas orações e os meus sofrimentos elevem-se sempre ao Céu, para fazer com que se derrame sobre todos a luz da graça e eu absorva a Tua própria Vida.


ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO PARA DEPOIS DE CADA HORA DE AGONIA NO HORTO DO GETSÊMANI

Oração de Agradecimento para depois de cada Hora de agonia no Horto do Getsêmani

Ó meu dulcíssimo Senhor, eu Te dou graças, porque Te dignaste ter-me em Tua companhia, por um momento, na Tua tremenda agonia no Horto. Ai, ó meu Bom Jesus, como foi pouco o conforto que pudeste encontrar em mim! Mas o Teu Amor infinito e a superabundância da caridade de Teu piedoso Coração levam-Te a encontrar alívio, mesmo no mínimo ato de compaixão que a criatura Te demonstra. Ah! Nunca mais se me apagará da vista a Tua adorável pessoa a tremer, abatida, humilhada no pó e toda coberta de suor, de sangue no horror profundo do Getsêmani.

Ó Jesus, experimentei que estar Contigo no sofrimento, sentir também uma gota da amargura angustiante do Teu Divino Coração, é a maior sorte que se pode ter sobre esta terra.

Ó Jesus, com generosidade renuncio às coisas terrenas e passageiras; só quero a Ti, ó meu Senhor oprimido, sofredor e aflito. Do Horto ao Calvário, quero fazer-Te fiel e doce companhia.

Ó Jesus, faz-me prender e comparecer Contigo aos tribunais; faz-me tomar parte nos ultrajes, nos insultos, nos escarros, nos socos com os quais Teus inimigos Te cobrirão. Conduz-me Contigo, de Pilatos a Herodes e de Herodes a Pilatos.

Prende-me Contigo à coluna e faz-me sentir uma parte de Teus flagelos; Jesus, dá-me alguns dos teus espinhos para que me trespassem. Faz com que eu seja condenado Contigo a morrer crucificado: Tu, como vítima de amor por mim; e eu, como Tua vítima de expiação por meus pecados. Dá-me a sorte do Cireneu, para Te seguir até ao Calvário, e ali faz com que eu seja pregado sobre a Cruz e Contigo agonize e morra.

Ó Mãe Dolorosa, que me ajudaste a ter compaixão de Jesus agonizante no Horto, ajuda-me a estar contigo crucificado sobre a mesma Cruz de Jesus, e de saber oferecer-Lhe as mais dignas reparações com os próprios méritos da Sua Paixão e Morte de Cruz. Amém





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